No Rio de Janeiro, a depender da marca, alimento pode ser encontrado a mais de R$ 40.
A dupla inseparável do cardápio brasileiro, arroz e feijão, deve diminuir na mesma do brasileiro comum em 2024, e o culpado é o aumento expressivo nos preços do arroz.
Dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelam que o arroz acumulou uma inflação de 24,54% ao longo de 2023, marcando a maior alta em 12 meses desde agosto de 2021, quando a variação atingiu 32,68%.
A inflação registrada pelo arroz no último ano é a mais significativa desde 2020, ano marcado pelo início da pandemia de Covid-19, quando o produto acumulou uma disparada de 76,01%. No mês de dezembro de 2023, a inflação mensal do arroz acelerou para 5,81%, representando a maior disparada em um mês no IPCA desde novembro de 2020 (6,28%).
Em São Paulo, a pesquisa da cesta básica divulgada pelo Procon-SP em parceria com o Dieese aponta que, em dezembro, o preço médio do pacote de 5 kg de arroz ultrapassou a marca dos R$ 25, alcançando R$ 25,48 em média. Isso reflete um aumento de 26,08% em relação a dezembro de 2022, quando o valor era de R$ 20,21.
Atualmente, em um supermercado na zona sul do Rio de Janeiro, já é possível encontrar embalagens de 5 kg de arroz a partir de R$ 31,99. Se o consumidor for um pouco mais exigente, marcas tradicionalmente mais caras estão custando acima de R$ 40.